quarta-feira, 19 de setembro de 2012

AFOXÉ OYÁ ALAXÉ CONTAGIA E ENCANTA O FESTIVAL SERTÃO ITAPARICA MUNDO

TI TI AYÊ... OYÁ Ô!!! PARA SEMPRE SEJA OYÁ!

O Afoxé Oyá Alaxé sempre impecável!! contagiando o público florestano ao se apresentar pela primeira vez no Festival Sertão Itaparica Mundo, na cidade de Floresta/PE na última quinta-feira, 14 de setembro de 2012.

Com uma linda performance de palco o grupo mostrou que apesar de ter suas raízes fincadas no chão, a cultura do afoxé se adapta a qualquer situação artística que proporcione qualidade, sem perder a espontaneidade do povo, a força da tradição e o brilho que este grupo tem. Mais uma vez a vocalista e percussionista Maria Helena Mendes Sampaio (presidente do Afoxé e Iyakekerê do Terreiro de Mãe Amara), encantou a platéia com sua entonação firme, iponente e trovejada, levando a êxtase os presentes que juntos demostrou conhecer todo o repertório musical do Oyá Alaxé.

Dançarina Juliane Estevão

Destaque notável para o corpo de baile do afoxé Oyá Alaxé, puro encanto e sedução, movimentos amplos e fortalecidos pelas referências dos gestuais sublime que transcedem dos símbolos e características da dança do povo nagô à reverências que evocam a dança dos Orixás.


Alegria e Axé! palavras que traduzem a passagem do Afoxé Oyá Alaxé neste festival de referência para o sertão de Pernambuco. Pontua, a vocalista Maria Helena: "Está aqui no Sertão, mostrando a cultura do povo afrobrasileiro que traz na cor, nos cânticos, ritmos, movimentos dançantes, religiosidade, alegria e na fé a identidade de matriz africana que traduz um Brasil vivo, pulsante e existente na cidade do Recife. Isso é poder evidenciar a força das nossas raízes e reverenciar nossos ancestrais, que nos deixaram esse presente de Deus.  Música boa me disseram que é assim... bela, harmoniosa e forte! uma cultura que povo se identifica. Mostramos um pouco do que os Orixás, bisavós, avós e nós preservamos com amor, respeito e dedicação.  Espero vocês do Sertão no nosso carnaval 2013!!".


Fotos: Alex Nascimento.
Texto: F.G. comunicação.

CANDIDATOS(AS) SELECIONADOS PARA PROJETO - JUVENTUDE QUALIDADE EM PESQUISAS


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Começa hoje! Oficina de Dança Afoxé Oyá Alaxé no Festival Sertão Itaparica Mundo

 No período de 10 à 13 de setembro, acontece a Oficina de Dança Afro, ministrada pelo Afoxé Oyá Alaxé, do Recife, dentro da programação do Festival Sertão Itaparica Mundo 2012. Durante quatro dias, os participantes terão a oportunidade de conhecer um pouco da cultura pernambucana, através dos movimentos da dança afro que serão  ensinados pela bailarina Laynne Sampaio, integrante do Oyá Alaxé.

A Oficina é voltada, principalmente, para jovens e adultos que tenham uma relação próxima com as artes cênicas. Porém, quem ainda não tem intimidade com o universo do teatro e da dança, também poderá participar. As aulas serão ministradas no Centro Social Florestano – Difusora, no Centro de Floresta.

A metodologia utilizada pelo Afoxé Oyá Alaxé, durante a Oficina, objetiva fortalecer o conhecimento dos participantes sobre a cultura afro-brasileira, principalmente, a relacionada com as religiões de matriz africana, em especial, com os ritos pernambucanos. Desta forma, a Oficina pretende contribuir com a difusão da musicalidade dos afoxés; potencializar a formação de plateia apreciadora da cultura afro-brasileira e desmistificar estereótipos negativos impostos à cultura negra.

O NAGÔ A'JÔ

Balé cujas referências expressa a máxima dos movimentos dançantes, coreográficos e ritualísticos do corpo milenar desta tradição de origem africana.

Missão

Transmitir os Ensinamentos de Mãe Amara e a tradição da família Aparí Obá, através das danças que constituem o Método Nagô A'jó, com vistas ao reconhecimento da cultural negra e o respeito a religião de matriz africana, dando formas e direção ao fortalecimento da nossa identidade e reprodução de boas práticas e resultados educativos, culturais e pacíficos.

Descrição
O Balé Nagô de Pernambuco - criado em 2004 sob o próposito de se tornar uma referência em artes cênicas, pesquisa cultural afrobrasileira e expressão máxima dos movimentos dançantes, coreográficos e ritualísticos do corpo milenar desta tradição de origem africana. No Recife-PE, presente desde fins do século XVIII, a tradição Nagô foi transmitida de gerações à gerações de aborisás, mantenedores do saber e do fazer desta cultura e culto.

A partir de pesquisas elaboradas por Maria Helena M. Sampaio e Fábio Gomes, o "pé de dança nagô" foi se desenvolvendo e recebendo influências das experiências artísticas pessoas sob orientação dos Ensinamentos de Mãe Amara. Com a criação do Afoxé Oyá Alaxé em 2004, o Balé Nagô A'jô ganhou corpo e vida, convecionou seus conhecimentos num estudo que facilita o aprendizado de pessoas ao contexto do nosso grupo cultural e de outras experiências que envolva a dança. Refinando, assim, conhecimentos e conceitos fomos dando origem a metodologia teórica e prática homônima, com praticidade e pedagogia própria revelados a partir do sagrado e manifestados em nós... meros instrumentos da beleza negra.

Esse acervo valioso, que ora funde a tradição cultural, as artes integradas e a criatividade do Afoxé Oyá Alaxé, propositadamente foi exposta durante o próprio processo de amadurecimento do Balé Nagô A'Jô e que hoje, através de criações baseadas na dança dramática e mitológica dos Deuses Nagôs Africanos, nas Danças dos Orixás em terra, no movimento corporal das Iyás e Babás, pesquisas, catalogação, sistematização, desenhos, nomeclaturas e coreografias ganham maior dimensão e reconhecimento pela bailar e compromisso da pesquisadora e coreógrafa Helaynne Sampaio - também criadora do desenvolvimento do método. Com amor, ancestralidade, seriedade e compromissos éticos, estéticos e tradicionais este legado ímpar a cultura do povo brasileiro vai se consolidando e tranformando patrimônios e esculturas dançantes.